A “velhinha” Salvador passou seus últimos 462 anos crescendo, ampliando horizontes, modificando-se e transformando o ambiente de 1ª capital do Brasil em uma metrópole moderna e atualizada. Mas, até hoje, as belezas naturais são os principais atrativos turísticos desta terrinha. Paisagens paradisíacas, que estavam aqui bem antes da chegada de Thomé de Souza , foram transformadas ao longo do tempo, sem perderem o poder de atrair olhares curiosos a contemplá-las.
Outros lugares, entretanto, foram construídos pelas mãos do homem e se perpetuaram até hoje. Mesmo passando por reformas, ainda mantêm a aura de décadas passadas, quando eram os pontos de encontro de jovens, velhos, crianças, artistas, empresários, intelectuais e todo o tipo de gente que habitava a querida e antiga Salvador.
Alguns destes lugares ainda recebem muitos visitantes, não com o mesmo objetivo de antes, mas com a intenção de apreciar a história e o legado que deixaram para as gerações seguintes. E não precisa ser turista para ter a vontade de conhecer novos lugares a cada dia. Nós, baianos, temos a obrigação de tirar um dia de nossa semana atribulada para fazer um tour pela cidade.
Para os que querem dar uma pausa no estresse diário e conhecer mais a nossa história, aqui vão algumas dicas de lugares em que os visitantes precisam gastar apenas os olhos, o coração e a memória. Ah, recomendo que gastem muitos flashs das câmeras também!
Forte São Marcelo
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Um dos cartões postais mais bonitos de Salvador, o Forte São Marcelo é a presença humana na Baía de Todos os Santos. Construído de 1650 a 1728 em um banco de areia próximo ao antigo porto da capital, o lugar é o único de formato circular das Américas, chamado por Jorge Amado de “Umbigo da Bahia”.
Quanto: R$ 10 e R$ 5, com direito à travessia de ida e volta e o acompanhamento de um guia para o passeio. Não há tempo limite de permanência no Forte, que fica aberto de 9h às 18h.
O que guardar de recordação: A vista, o pôr do sol, as salas antigas utilizadas como celas, fotos antigas de Salvador, um canhão da época das invasões holandesas e outros objetos antigos.
Rio Vermelho
Porto da Barra
Quanto: R$ 10 e R$ 5, com direito à travessia de ida e volta e o acompanhamento de um guia para o passeio. Não há tempo limite de permanência no Forte, que fica aberto de 9h às 18h.
O que guardar de recordação: A vista, o pôr do sol, as salas antigas utilizadas como celas, fotos antigas de Salvador, um canhão da época das invasões holandesas e outros objetos antigos.
Rio Vermelho
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O bairro mais boêmio de Salvador está sempre de braços abertos para recebê-lo. Lá você sempre encontra alguém conhecido, come um acarajé da Dinha (Ou de Cira, Regina…) e se delicia com o burburinho da vida noturna. Além da diversidade de bares e restaurantes, uma feira de artesanato com diferentes produtos funciona no Largo de Santana (o famoso Largo da Dinha).
Quanto: Gratuito. Mas se você quiser comer um acarajé deve desembolsar de R$ 3,50 a R$ 4,50. O bolinho de estudante sai por R$ 2,50.
O que guardar de recordação: A vida boêmia, sempre convidando você para mais uma saideira. Tem também as casas de show da região, que oferecem ritmos variados para todos os tipos de gente.
Porto da Barra
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A maioria das pessoas que frequentam o Porto da Barra, principalmente às sextas-feiras, chegam pela manhã e permanecem até o fim do dia para apreciar um dos mais belos fenômenos da natureza: o pôr do sol. Entretanto, se você não tem tanto tempo de sobra, pode chegar na praia entre 16h30 e 17h, pegar uma cadeira ou forrar a areia com sua canga e aguardar pelo momento mais esperado.
Quanto: Grátis
O que guardar de recordação: Além da paisagem indiscutível, você pode tomar aquela cerveja gelada e fazer muitas amizades. Durante o pôr do sol, muitos grupos se reúnem para tocar violão, declamar poesias e realizar outras manifestações. Ah, ainda tem aquele bronze de fim de tarde, que é recomendado pelos dermatologistas e não traz riscos à pele.
Glauber Rocha
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Fugindo da turbulência dos shoppings, o Cine Glauber Rocha está em um local com vista privilegiada da Baía de Todos os Santos: a Praça Castro Alves. Lá, além de assistir filmes, você pode tomar um café tranquilamente ou se debruçar para a paisagem do terraço do lugar.
Quanto: Os ingressos dos filmes variam de R$ 8 a R$ 16 (inteira), a depender do dia da semana. Mas, se você está com vontade de tomar um café expresso e apreciar a vista não precisa desembolsar nada.
O que guardar de recordação: Amizades, lembranças, amores…. Tudo isto vem à sua mente quando você sente a tranquilidade do lugar.
Na última sexta-feira, 10 de dezembro, em Nova York, o
secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, realizou o lançamento oficial
do Ano Internacional dos Afrodescendentes – 2011. Ban Ki-moon
pediu em seu discurso por maior empenho em ações a fim de garantir aos
afrodescendentes seus direitos. “Vamos todos intensificar os nossos esforços
para assegurar que os povos afrodescendentes possam gozar de todos os seus
direitos”, afirmou. 
